Desde a sua fundação, no dia 3 de outubro de 1945 até hoje, a Federação Sindical Mundial (FSM) sempre esteve ao lado das mulheres e das trabalhadoras de todo o mundo. A grande família sindical da FSM, desde o começo de sua longa jornada cheio de lutas e sacríficos, incluiu nos seus princípios de fundação a luta pela igualdade entre homes e mulheres como parte integral da luta anti-imperialista e anticapitalista.
Dessa maneira e nesta ocasião do Dia Internacional da Mulher, 161 anos depois do levante das mulheres em 8 de março, em Nova Iorque, a FSM segue honrando esta data tão simbólica em memória de todas as militantes que lutaram por um mundo de igualdade de gênero, um mundo sem exploração, guerras imperialistas e pobreza. Este ano, a FSM escolheu homenagear todas as mulheres em luta em todos os cantos do mundo, realizando o Congresso Mundial das Mulheres Trabalhadoras na Cidade de Panamá, no Panamá, durante os dias 8, 9 e 10 de março. Este Congresso demonstra que as reivindicações que, antes estavam escritas nos primeiros cartazes e comunicações da FSM para a igualdade das mulheres por igual salário por igual trabalho, licença maternidade, por respeito à personalidade das mulheres, continua sendo uma necessidade do nosso tempo.
Ao mesmo tempo, a FSM e seus sindicatos filiados foram os primeiros em designar quadros femininos para importantes postos dentro da vida e atividade dos sindicatos, com um papel fundamental e não decorativo. A FSM foi a primeira a convocar mulheres e homens para lutar conjuntamente contra a exploração capitalista e contra a agressão dos monopólios cartéis.
Estamos orgulhosos da nossa história e continuamos esse legado. O lema do Congresso Mundial das Mulheres Trabalhadores é claro: “Lutamos pela igualdade de direitos no trabalho, na sociedade e na vida”, especialmente em um momento em que as forças capitalistas atacam os direitos das mulheres e tentam converter novamente os trabalhadores em escravos modernos do século XXI. Por isso, a FSM enfatiza que a única saída são as lutas conjuntas por uma nova sociedade, pela emancipação das mulheres da escravidão capitalista!
Também hoje, em condições de uma crise capitalista aguda, convocamos todas as mulheres trabalhadoras a se unir às fileiras da FSM, para que se ponham de pé contra a barbárie capitalista, do lado do movimento sindical classista. Além disso, reafirmamos nossa solidariedade com cada mulher perseguida pela sua atividade militante. Lutamos pela libertação da jovem palestina Ahed Tamimi, pelas nossas companheiras que sofrem a ação terrorista antissindical dos grupos fascistas na Colômbia, pelas trabalhadoras rurais na Índia, por cada militante que se atreve a ficar de pé e lutar contra o imperialismo em todos os cantos do mundo.
Dessa maneira, convocamos todos os filiados nacionais e amigos da FM a honrar esta data especial e saudamos todas as mulheres trabalhadoras que continuam lutando pela sua vida e seus direitos contemporâneos.
Viva o Dia Internacional da Mulher!
O Secretariado.