A Federação Sindical Mundial condena veementemente a agressividade imperialista contra a Síria que se segue agudizando e exige o fim imediato das preparações de intervenção militar contra o país e o povo sírio.
Sob condiciones da aguda concorrência interimperialista e condições de profunda e prolongada crise internacional do capitalismo, quando as rivalidades sobre os recursos naturais e os passos estratégicos se acirram, o conflito no Oriente Médio e no Mediterrâneo alcança novos limites.
O falso pretexto do suposto uso de armas químicas pelo exército sírio é uma evidente calúnia provocativa com a finalidade de proporcionar a oportunidade de intervenção, desejada e preparada há anos pelos EUA e outras potências.
Os meios de comunicações internacionais, propriedades de grupos multinacionais, em completa sintonia com a agenda imperialista, enriquecem a desinformação, com o objetivo de provocar a apatia ou o apoio da opinião pública para um novo massacre.
As forças dentro do país, apoiadas moral e praticamente pelas potências estrangeiras e também pela Turquia, os reis e príncipes do Qatar, Arábia Saudita e outros, não tem nada a ver com os interesses do povo sírio, ou com a paz e a democracia prometida.
A “democracia” aplicada no Afeganistão, Iraque, Líbia e no Mali, não nos interessa e tampouco a queremos. Basta de mais sangue pelos interesses das empresas transnacionais.
Apelamos a todas as forças sindicais, filiados e amigos da FSM, assim como a todos os amigos da paz e as organizações massivas em todo o mundo a demonstrar solidariedade com o povo da Síria e rechaçar a política imperialista.
O povo sírio, sem intervenção estrangeira, é o único que pode e deve decidir sobre seu presente e futuro.