Hoje se completa 68 anos do dia em que as forças antifascistas conseguiram a gloriosa vitória sobre o Eixo fascista formado pela Alemanha, Japão e Itália, na Segunda Guerra Mundial. Passaram-se 68 anos desde que a bandeira Vermelha da União Soviética tremulou sobre o Reichstag alemão, em Berlim.
Honramos todos aqueles que sacrificaram suas vidas, que sofreram as torturas cometidas pela “SS” nos campos de concentração e outros lugares e não se renderam, os feridos e todos aqueles que perderam suas famílias na luta do movimento popular, dos partidos comunistas e dos movimentos antifascistas pela derrota do fascismo na Europa e no mundo.
O auge do fascismo não um ato de um “louco”, como alguns querem apresentar hoje às novas gerações, mas foi o resultado da concorrência pelo controle dos mercados e dos recursos, era uma guerra que teve como objetivo destruir o socialismo que se estava construindo e o exemplo brilhante que proporcionaria à população da Europa capitalista e aos movimentos anticoloniais.
À parte dos 20 milhões de cidadãos soviéticos que sacrificaram suas vidas pela derrota do fascismo nas heróicas batalhas entre os nazistas e o Exército Vermelho, havia centenas de milhares de trabalhadores e pessoas comuns na Espanha, na Itália, na Grécia e em outros lugares que se organizavam nas organizações populares, demonstrando assim que não há nada mais forte que o povo organizado que luta pelos mais altos princípios e o bem-estar de todos.
Hoje, com a crise capitalista internacional provocando novos sacrifícios mais onerosos para os povos da Europa, EUA e afetando todas as economias do mundo, hoje que a exploração dos trabalhadores é cada vez maior devido à concorrência de vida ou morte entre os monopólios, é hoje que alguns estão tratando de renascer conceitos fascistas, racistas e anticomunistas.
Estes conceitos são um inimigo do povo, estão direcionando contra eles e serão derrotados uma vez mais pelos trabalhadores organizados e os movimentos populares.
Porque o fascismo é só a cara mais feia do capitalismo, um sistema que não pode ser humanizado.